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A rua do Sabão,

paralela à Alfândega e atual rua General Câmara, como seu próprio nome indica, ficou famosa por abrigar o armazém do sabão colonial, na época em que o monopólio para o fabricar e vender o mesmo pertencia à Vieira Fazenda, amigo da monarquia. Ainda no tempo de d. João VI, essa rua foi prolongada para além do Campo de Santana e o novo trecho ficou conhecido como Sabão da Cidade Nova. Gerson destaca que a popularidade do lugar era tão grande que deu origem à canção “Cai, cai, balão. Cai, cai, balão. Na rua do Sabão”. É interessante observar que um imóvel nessa via era mais caro que outro de mesmo tipo na rua da Quitanda, mas nem de longe tão caro quanto os da rua da Alfândega. Uma casa térrea na área valia em torno de 8$000rs. Cabe salientar que o negócio bem-sucedido e a obra de ampliação trouxeram reconhecimento e ares de modernidade para a via.

Referências: 

GERSON, 2015, p.49

MORALES DE LOS RIOS FILHO, 2000, p.360

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